sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Vida de São Geraldo Majela




 JACAREÍ, 14 DE OUTUBRO DE 2012
 1ª MENSAGEM DE SÃO GERALDO MAGELA






MENSAGEM DE SÃO GERALDO MAGELA


“- Amados irmãos Meus, Eu, GERALDO MAGELA, venho hoje pela primeira vez dar-vos a Minha mensagem e saudar-vos com a paz do Senhor. Venho, porque o teu amor me atraiu Marcos, a tua devoção por Mim me atraiu. E aqui estou! Para te abençoar hoje e abençoar a todos por tua causa. Sim! Pela grande amizade que já tens por mim e Eu tenho por ti, Eu vou abençoar a todos aqueles, a todos que estão Aqui, a todos os que como tu, também me amarem, se tornarem Meus amigos, Meus devotos e Meus imitadores.

Eu vos chamo hoje a amardes a Jesus Crucificado, a amardes o amor, a amardes Maria Santíssima amando o belo amor com todas as fibras do vosso coração, com toda a vossa alma para que assim, vós sejais verdadeiramente Palácios do Senhor, Palácios da Mãe de Deus, Seu segundo Céu na Terra.

Sede o segundo Céu de Jesus e Maria, amando-os com todas as forças do vosso coração. Dando à Eles completamente a vossa alma, o vosso sim generoso e doando-vos, ofertando a vossa vida todos os dias a Eles para que se cumpra nela a Santa vontade do Senhor e da Mãe de Deus. Assim, vós sereis verdadeiramente sinais de Sua presença e de Seu amor no mundo. E então, todas as almas serão finalmente iluminadas e salvas pela graça de Deus que se espargirá por meio de vós sobre todas as almas.

Sede o segundo Céu de Jesus e Maria, procurando todos os dias cumprir a vontade santa deles e desprezando a vossa. Crescendo no verdadeiro amor, entregando-vos sempre mais ao amor de Deus e procurando a todo o momento corresponder a este amor. Deixai-vos abrasar por este amor! Deixai-vos encher por esse amor! Deixai-vos crescer neste amor que vos escolheu, que vos elegeu para conhecerdes as Mensagens das Aparições de Jacareí e assim, vos tornardes grandes santos e salvardes as vossas almas.

Vivei por este amor. Dai toda a vossa vida por este amor. Amai este amor e este amor vos amará. Escolhei este amor e ele vos escolherá. Preferi este amor, e ele vos preferirá a todos os outros e vos encherá com a abundância de seus dons e de suas graças e vos tornará sumamente belos aos olhos do Senhor e aos olhos dos homens.

Sede o segundo Céu de Jesus, Maria e José procurando imitar Jesus, Maria e José nas Suas virtudes, no Seu amor, na Sua generosidade na Sua pureza, inocência e bondade e assim, as vossas almas, como flores viçosas de primavera crescerão e se tornarão verdadeiramente um belo jardim para encantar os Sagrados Corações deles e a Santíssima Trindade. Eu Geraldo vou ajudar-vos a crescerdes cada vez mais nas virtudes, no perfeito amor. Mas preciso do vosso sim fiel, total, sem reservas sem limites dado a Jesus, a sua Mãe Santíssima e a São José para que eu possa conduzir-vos por essa via de perfeição.

Que os jovens dêem o seu sim como eu dei a Jesus abraçando-o e abraçando a sua cruz, não tendo outra esposa que não a Santa Cruz, a Santa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Não tendo outra noiva senão a Virgem Santíssima, noiva celestial de todas as almas que amam a Jesus e dão a sua vida completamente a Jesus por meio Dela. Não amando outra coisa que não o Sagrado Redentor em quem é abundante a redenção.

A todos, neste momento, a este lugar tão querido do Meu coração no qual Eu anceiava descer há muito tempo já, e hoje, finalmente, o Senhor Aqui me enviou com Sua Mãe para abençoá-lo, para derramar sobre ele as graças que Eu trago da parte do Senhor. Para derramar sobre vós as graças do Meu coração. Para derramar sobre o Meu queridíssimo amigo Marcos as graças eficazes da minha poderosíssima intercessão. A Todos vós hoje abençoo generosamente com todo o Meu amor, com todo o Meu coração neste momento...

Em breve voltarei e sobre todos vós agora desça a abundancia das bençãos celestiais do todo poderoso e da Mãe do Senhor.”

Marcos: “Farei tudo. Tudo o que Tu quiseres.” (Pausa) “Até breve! Volte logo, sim!?”











São Geraldo Majela
1726-1755 

Geraldo nasceu em Muro, no sul da Itália, no dia 6 de abril de 1726. Nasceu de uma família pobre de bens, mas rica de bênçãos. 

Domingos Majela e Benedita Majela foram os seus pais. 

O pai Domingos, era alfaiate. A mãe Benedita, era lavadeira. Os dois se amavam com um amor imenso. Deste amor puro e santo nasceu-lhes o Geraldo. O filho Geraldo, tinha o jeito de anjo. Era bom. Era uma graça. Era de paz.


Ele foi batizado no mesmo dia em que nasceu. Seus pais entendiam que Deus em seus planos não deixa ninguém nascer à toa. Quem nasce é para ser gente; é para sentir-se amado e saber-se capaz de amar. É neste sentido que está certo quem disse: 
"Amar a vida é mais do que construir catedrais!" 

O menino Geraldo era franzino de corpo. De espírito, porém, era robusto. Deus lhe deu uma inteligência brilhante. Os professores logo viram nele um prodígio. 
Em geral as crianças são egoístas e cheias de manhas. Por incrível que pareça, Geraldo com apenas 7 anos já sabia quem eram os outros para ele. Que beleza quando na família os pais ensinam o evangelho aos filhos com a vida! 
Foi dos pais que Geraldo aprendeu desde pequeno o amor ao trabalho e a sabedoria da oração. 
Daí floriu a sua vocação. 

Conforme o testemunho de suas próprias irmãs, ele era muito dedicado às devoções, também se confessava todos os dias e se disciplinava diariamente. 
Aos sete anos, em vista da pobreza da família, dirigia-se à ermida de Capodigiano, onde recebia um pãozinho branco que o Menino Jesus lhe entregava e com quem ele brincava. Somente mais tarde, quando já na Congregação, Geraldo compreende quem era aquele Menino. 
Entregava-se à oração. Sua mãe encarregava-se de educá-lo na fé. Conforme ele mesmo conta, como tivesse muita vontade de comungar e que por causa de sua idade não lhe era possível, São Miguel apareceu-lhe de noite para lhe dar a comunhão. 

Assim como afirma posteriormente, fazia o próprio Menino Jesus.

Juventude



Por causa da necessidade do lar, sua mãe o mandou à alfaiataria do senhor Martin Pannuto, mestre alfaiate, para que Geraldo aprendesse uma profissão e assim pudesse ajudar nas despesas da casa. Aí sua bondade de vida e sua simplicidade eram interpretadas como estupidez, e todos zombavam dele, insultavam-no, chegando até a maltratá-lo. 

Mas sua resposta era sempre: 

"Meu Deus, que se faça a tua vontade". 

Ali no esforço diário foi assimilando o mistério da Cruz de Cristo.



São Miguel dá a Comunhão para o menino Geraldo 
Geraldo preparou-se para a comunhão, e a desejava ardentemente. O Padre, desconhecendo seu coração, achou que ele era muito novo para comungar. Geraldo ficou muito desapontado e foi reclamar para São Miguel, nas suas orações. Já em casa, à noite, São Miguel veio em seu socorro e deu a comunhão para o pequeno Santo.


Milagre da chave 

Geraldo perdeu uma chave importante dentro de um poço. Foi seu amigo Menino Jesus que o ajudou novamente. Tomou a imagem em suas mãos e pediu: "Vá buscar para mim". Logo em seguida, desceu a imagem pelo poço. Quando puxou de volta, lá estava a chave na mão do Menino Jesus.



Trabalhando para o Bispo 


Quando tinha 14 anos, chegou Dom Albino à cidade de Muro e lhe administrou o sacramento da crisma, que deverá ser o sinal da fortaleza e do valor que marcarão toda a sua vida. Dom Albino era natural de Muro. 

Com o Bispo, lá se foi Geraldo para ser seu empregado. Nesse ofício precisou praticar verdadeiro heroísmo. Um sacerdote contemporâneo deixou por escrito, sob juramento, esta declaração: 

"O Bispo irascível se irritava por qualquer coisinha. 
Impacientava-se com tudo. Se nunca chegou a bater em Geraldo, contudo, não lhe poupou toda classe de censuras". 

Dom Albino cria-se no direito de fazer o que bem entendesse com seu jovem empregado. 
Fazia-o trabalhar sem descanso e reprovando-o sempre de não fazer tudo o que devia e de fazê-lo mal. 

Era impossível agradá-lo. Geraldo, por sua parte, tinha para com ele grande respeito e dedicação. Seu espírito de mortificação e penitência encontrou ali um bom lugar de realização. 

A tudo isso ia unindo seus jejuns e uma intensa vida de oração. 

O tempo que passava numa capela da vizinhança era algo que se repetia diariamente. Mas o Bispo adoeceu. 
E Geraldo, depois de cuidar dele como se fosse seu próprio pai, após a sua morte, teve de deixar Lacedônia. 


Trabalhando em sua alfaiataria 

Em 1745, com 19 anos, voltou para Muro onde montou uma alfaiataria. Seu negócio prosperou, mas ele não ganhou muito dinheiro. Praticamente dava tudo para os outros. Guardava o que era necessário para sua mãe e suas irmãs e dava o resto aos pobres ou para Missas em sufrágio das almas do purgatório. Geraldo não passou por uma conversão repentina e espetacular, apenas foi crescendo constantemente no amor de Deus. Durante a Quaresma de 1747 ele resolveu ser completamente semelhante a Cristo o quanto lhe fosse possível. Fez penitências mais severas e procurava explicitamente a humilhação, fazendo-se passar por louco e sentindo-se feliz quando riam dele nas ruas. Sua preocupação com os pobres e necessitados era grande, ao ponto de se privar do necessário, quando via alguém sofrendo penúria. 


Buscando sua vocação 

Mas Geraldo sentia que o Senhor tinha escolhido para ele um outro lugar. Assim, entra em contato com os capuchinhos, mas em vão solicita ser admitido, mesmo na condição de empregado. 

Não é aceito, dada sua saúde precária e sua aparência doentia. Para Geraldo esse golpe foi terrível. Contudo, entrega-se à oração, pedindo a Deus que o encaminhasse para vida religiosa. 

Mas tendo chegado a Muro seu amigo Luca Valpiedi, antigo condiscípulo, parte com ele para ajudá-lo em seu colégio, no cuidado das crianças. Ali encontrou um novo calvário. 

Naquele tempo caiu-lhe em mãos certa obra de Antônio de Olivedi, intitulada: "O ano doloroso de Jesus Cristo". Cada palavra daquele escrito foi um dardo penetrante no coração do nosso jovem Geraldo. Sentiu crescer extraordinariamente suas ânsias de sofrer mais e mais para assemelhar-se ao Redentor.

Vocação

Quando tinha 22 anos chegaram a seu povoado alguns missionários. 

Eram os Redentoristas, e entre eles achava-se o Irmão Onofre que contou a Geraldo como era sua vida. Mas, percebendo que o jovem estava entusiasmado, mudou de assunto, dizendo-lhe que ele não resistiria àquele tipo de vida. 

Pouco tempo depois voltaram os missionários. Entre eles estava o Padre Paulo Cáfaro, que depois de muito vaivém e oposições lhe permite que o acompanhe ao convento. "Meu filho, lhe diz, você me venceu. Recebo-o como religioso, e que Deus lhe dê saúde e forças para perseverar até a morte". 
Enviou-o para lliceto com uma carta ao superior. Na carta ele dizia: "Aí vai um irmão inútil para o nosso trabalho. Ele não tem saúde. É fraco. Mas eu não pude rejeitar sua admissão sem dar-lhe uma chance. Ele insistiu até cansar-me e é grande a consideração que lhe têm os moradores de Muro". Geraldo vibrou. 
Deixar a casa, sua mãe e as irmãs foi um drama para Geraldo. Teve de fugir. Deixou-lhes apenas um bilhete, no qual dizia: "Querida mamãe e irmãs, fugi. Já estou com os redentoristas. Não se preocupem. Vou tornar-me santo. Esqueçam-me. Adeus!” 




Vida Religiosa

No dia 17 de maio de 1749, Geraldo partia radiante de alegria para a casa de noviciado de Iliceto. Em novembro desse mesmo ano vestia a batina redentorista e começava sua interiorização na vida religiosa.
O Padre Cáfaro seria o seu mestre de noviciado, e também seu diretor espiritual. E sendo esse sacerdote tão severo, contudo, teve de se esforçar por moderar para que Geraldo não se consumisse pelas penitências. 




Desde o começo passou a ser na comunidade um modelo de abnegação e serviço. Trabalhador como só ele, muito dedicado à oração, exemplo de virtudes. Tudo isso fez com que ganhasse logo a simpatia e estima de seus confrades. No dia 16 de julho de 1752 fez sua profissão religiosa. 
Já religioso, sua vida desenvolvia-se no cuidado constante de seus deveres comunitários, de um modo especial, prestando serviços a seus irmãos, e na preocupação pelo seguimento de Cristo missionário, anunciando aos pobres a palavra divina. 

Sua vida era a concretização das Regras. O respeito por seus coirmãos e em particular pelos superiores (nos quais encarnava a vontade de Deus), atingia os limites de heroicidade. Pense­mos como soube calar-se diante de Santo Afonso quando foi caluniado...



Atividades do Irmão Geraldo 

No convento de Iliceto realizavam-se retiros espirituais para sacerdotes e leigos no decorrer do ano. Para Geraldo era uma ocasião propícia para extravasar o seu zelo. Muitos pecadores que nem sempre se comoviam com as palavras dos pregadores se rendiam às exortações e súplicas do zeloso Irmão. Até padres renitentes no mal, tocados pelas humildes considerações de Geraldo, mudavam de vida. 
Nesta quadra de sua existência a fama de sua santidade ia crescendo sempre mais e inúmeros os prodígios a ele atribuídos como curas de muitos doentes. Sempre que podia Geraldo continuava sua assistência aos pobres e necessitados tanto é verdade que tempo é questão de opção. Ele nem falhava nas tarefas que os superiores lhe davam, nem à oração na qual vivia imerso e ainda tinha como ir ao encontro dos indigentes e doentes. Isto se deu sobretudo quando, diante das dificuldades do Convento, foi escalado para recolher esmolas.


A Grande Provação 

A santidade verdadeira deve sempre ser testada pela cruz, e assim, em 1754, Geraldo devia sofrer uma grande provação, aquela que bem pode ter merecido a ele o poder especial para assistir às mães e a seus filhos. Uma das suas obras de apostolado era a de encorajar e assistir as moças que queriam entrar para o convento. Muitas vezes ele até garantiu o necessário dote para alguma moça pobre que de outra forma não poderia ser admitida numa ordem religiosa.

Néria Caggiano era uma das moças assistidas desta forma por Geraldo. Porém, ela achou desagradável a vida do convento e dentro de três semanas voltou para casa. Para explicar sua atitude, Néria começou a espalhar mentiras sobre a vida das freiras, e quando o povo de Muro recusou-se a acreditar em tais histórias a respeito de um convento recomendado por Geraldo, ela resolveu salvar sua reputação destruindo o bom nome do seu benfeitor. Para isto, numa carta dirigida a Santo Afonso, o superior de Geraldo, ela o acusou de pecados de impureza com a jovem de uma família em cuja casa muitas vezes Geraldo ficava nas suas viagens missionárias.

Geraldo foi chamado por Santo Afonso para responder a acusação. Mas em vez de se defender, permaneceu em silêncio, seguindo o exemplo do seu divino Mestre. Diante deste silêncio, Santo Afonso nada pôde fazer senão impor ao jovem religioso uma severa penitência: foi negado a Geraldo o privilégio de receber a santa Comunhão e foi-lhe proibido todo contato com os de fora.

Não foi fácil para Geraldo renunciar aos trabalhos pelo bem das almas, mas este era um sofrimento pequeno em comparação com a proibição de comungar. Sentiu isto tão profundamente, que chegou a pedir para ficar livre do privilégio de ajudar a Missa, receando que, a veemência do seu desejo de receber a comunhão o fizesse arrancar a hóstia consagrada das mãos do padre no altar. Algum tempo depois, Néria ficou gravemente enferma e escreveu uma carta a Santo Afonso confessando que as suas acusações contra Geraldo não passavam de invenção e calúnia. O santo ficou cheio de alegria ao saber da inocência do seu filho. Mas Geraldo, que não ficara deprimido no tempo da provação, também não exultou indevidamente quando foi justificado. Em ambos os casos sentiu que a vontade de Deus tinha sido cumprida, e isto lhe bastava.

Canonização

Embora a fé no santo fosse muito grande, contudo, somente em abril de 1839 foi aberto em Muro o processo recolhendo os testemunhos daqueles que o tinham conhecido e daqueles que tinham recebido alguma graça por meio dele. 
Em 1847, Sua Santidade Pio IX concedeu-lhe o título de Venerável e em 1893 o Papa Leão XIII o declarou Beato. 
Finalmente, no dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X canonizou Geraldo Majela em meio a uma magnífica cerimônia, como é costume em tais ocasiões. 
Personalidade e Espiritualidade de São Geraldo



Últimos Dias

Geraldo tinha exigido de seu corpo mais do que ele podia dar. Sua saúde estava destruída. A anemia consumia-o e seus pulmões já não trabalhavam como deviam. Contudo, continuou esforçando-se em servir os outros e em enfraquecer sua pessoa. 

Em 1755 Geraldo sai para pedir esmolas para a construção do convento de Caposele. Sente-se mal. 

É a tuberculose. Estava com 29 anos. Ao morrer diz ao superior: 

"Meu leito é a vontade de Deus. Ele e eu somos uma só coisa".


No dia 16 de outubro de 1755, com apenas 29 anos de idade, e somente 7 na Congregação, entregou a Deus seu espírito. 

Seus funerais foram grandiosos e soleníssimos. De Caposele e de todos os povoados vizinhos, a multidão acorreu atropelando-se para despedir-se do santo e solicitar graça por sua intercessão. 

E como em vida realizou tantos prodígios, maiores foram os milagres que realizou depois da morte. E a piedade popular que por ele sente a Itália e muitos outros lugares, é com justa razão.



A Canonização

Embora a fé no santo fosse muito grande, contudo, somente em abril de 1839 foi aberto em Muro o processo recolhendo os testemunhos daqueles que o tinham conhecido e daqueles que tinham recebido alguma graça por meio dele. 

Em 1847, Sua Santidade Pio IX concedeu-lhe o título de Venerável e em 1893 o Papa Leão 


Finalmente, no dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X canonizou Geraldo Majela em meio a uma magnífica cerimônia, como é costume em tais ocasiões.

Oração a São Geraldo

Ó São Geraldo, celestial amigo dos infelizes, ao nos lembrarmos dos grandes milagres que operastes em vida, aumentados admiravelmente após a vossa preciosa morte, quer nos parecer que eles nos clamam: Confiança! Confiança! Tenham confiança! 

Bem sabemos que é grande o favor que pedimos e muito acima de nossos merecimentos. Reconhecemos até sermos mais dignos de castigos que favores; pois sem dúvida é justa a punição de nossos pecados, o bem que nos falta e as aflições e dificuldades que nos fazem suplicar. De certo, atraímos sobre nós e sobre aqueles que nos são caros a ira de Deus, transgredindo voluntariamente os preceitos divinos e permitindo que outros também o fizessem. Choramos agora todas as nossas culpas. 

Pedi, ó carinhoso São Geraldo, pedi ao bom Pai Celeste que nos perdoe. Ainda que seja justo sermos castigados por nossos pecados, afastai de nós e de nossos queridos os flagelos da justiça divina. 

Alcançai-nos, pelos méritos das sublimes virtudes que vos fizeram eterno amigo de Deus, a graça que com toda confiança pedimos por esta oração. Ó São Geraldo, nosso amigo, nosso milagroso benfeitor, rogai por nós a Jesus e Maria, e seremos certamente atendidos.


São Geraldo Majela


Geraldo nasceu em 1726 em Muro, pequena cidade do sul da Itália. Sua mãe, Benedetta, foi uma bênção para ele, pois ensinou-lhe o imenso amor de Deus que não conhece limites. Ele era feliz por estar perto de Deus.

Geraldo tinha quatorze anos quando seu pai morreu e ele ficou sendo o arrimo da família. Tornou-se aprendiz na alfaiataria da cidade e era maltratado e agredido pelo mestre. Passados quatro anos de aprendizado, quando ele poderia montar sua própria alfaiataria, disse que ia trabalhar como empregado do bispo de Lacedônia. Seus amigos lhe aconselharam a não assumir o trabalho. No entanto, os ímpetos de ira e as constantes repreensões que impediram os outros empregados de permanecer mais que poucas semanas nada eram para Geraldo. Foi capaz de exercer todos os encargos e trabalhou três anos para o bispo até a morte deste. Quando acreditava que estava fazendo a vontade de Deus, Geraldo aceitava qualquer coisa. Se batiam nele na alfaiataria ou se o bispo não lhe dava valor, pouco importava; via o sofrimento como parte do seu seguimento de Cristo. "Sua Senhoria gostava de mim" - dizia. E já então, Geraldo costumava passar horas diante de Jesus presente no Santíssimo Sacramento, o sinal do seu Senhor crucificado e ressuscitado.

Em 1745, com 19 anos, voltou para Muro onde montou uma alfaiataria. Seu negócio prosperou, mas ele não ganhou muito dinheiro. Praticamente dava tudo para os outros. Guardava o que era necessário para sua mãe e suas irmãs e dava o resto aos pobres ou para Missas em sufrágio das almas do purgatório. Geraldo não passou por uma conversão repentina e espetacular, apenas foi crescendo constantemente no amor de Deus. Durante a Quaresma de 1747 ele resolveu ser completamente semelhante a Cristo o quanto lhe fosse possível. Fez penitências mais severas e procurava explicitamente a humilhação, fazendo-se passar por louco e sentindo-se feliz quando riam dele nas ruas.

Quis servir plenamente a Deus e pediu admissão no convento dos Capuchinhos, não sendo porém aceito. Aos 21 anos tentou a vida de eremita. Tal era a sua vontade de ser semelhante a Cristo, que aceitou imediatamente a chance de representar o papel principal num Drama da Paixão, um quadro vivo apresentado na catedral de Muro.

Com os Redentoristas

Em 1749, os Redentoristas estiveram em Muro. Eram quinze missionários e tomaram de assalto as três paróquias da pequena cidade. Geraldo seguiu cada detalhe da missão e decidiu que aquela devia ser a sua vida. Pediu para ingressar no grupo missionário, mas o Pe. Cafaro, o Superior, recusou-o por motivo de saúde. Tanto importunou os padres, que, ao deixarem a cidade, o Pe. Cafaro sugeriu à sua família que o trancasse no seu quarto.

Usando um estratagema que desde então haveria de encontrar imitadores entre os jovens, Geraldo amarrou os lençóis da cama e, descendo pela janela, seguiu o grupo dos missionários. Fez uma dura caminhada de dezenove quilômetros para chegar até eles. "Aceitem-me, me dêem uma chance, depois me mandem embora se eu não for bom," dizia Geraldo. Diante de tamanha persistência, Pe. Cafaro não pôde senão consentir. Mandou Geraldo para a comunidade redentorista de Deliceto com uma carta em que dizia: "Estou mandando um outro irmão, que será inútil quanto ao trabalho."

Geraldo sentiu-se absolutamente e totalmente satisfeito com o modo de vida que Santo Afonso, fundador dos Redentoristas, traçou para os seus religiosos. Ficava radiante ao constatar como era central o amor a Jesus sacramentado e como era essencial o amor a Maria, Mãe de Jesus.

Professou os primeiros votos na data de 16 de julho de 1752, que, conforme ele ficou sabendo com alegria, era a festa do Santíssimo Redentor e também o dia de Nossa Senhora do Carmo. Desde esse dia, com exceção de algumas visitas a Nápoles e do tempo passado em Caposele onde morreu, a maior parte da vida de Geraldo foi vivida na comunidade redentorista de Iliceto.

O rotulo de "inútil" não duraria muito. Geraldo era um excelente trabalhador e nos anos seguintes foi por várias vezes jardineiro, sacristão, alfaiate, porteiro, cozinheiro, carpinteiro e encarregado das obras da nova casa de Caposele. Aprendia rápido: visitando a oficina de um escultor, logo começou a fazer crucifixos. Era uma jóia na comunidade. Tinha apenas uma ambição: fazer em tudo a vontade de Deus.

Em 1754 o seu diretor espiritual pediu-lhe que escrevesse qual era o seu maior desejo. Ele escreveu: "amar muito a Deus; estar sempre unido com Deus; fazer tudo por amor de Deus; amar a todos por amor de Deus; sofrer muito por Deus. Minha única ocupação é fazer a vontade de Deus."


A Grande Provação

A santidade verdadeira deve sempre ser testada pela cruz, e assim, em 1754, Geraldo devia sofrer uma grande provação, aquela que bem pode ter merecido a ele o poder especial para assistir às mães e a seus filhos. Uma das suas obras de apostolado era a de encorajar e assistir as moças que queriam entrar para o convento. Muitas vezes ele até garantiu o necessário dote para alguma moça pobre que de outra forma não poderia ser admitida numa ordem religiosa.

Néria Caggiano era uma das moças assistidas desta forma por Geraldo. Porém, ela achou desagradável a vida do convento e dentro de três semanas voltou para casa. Para explicar sua atitude, Néria começou a espalhar mentiras sobre a vida das freiras, e quando o povo de Muro recusou-se a acreditar em tais histórias a respeito de um convento recomendado por Geraldo, ela resolveu salvar sua reputação destruindo o bom nome do seu benfeitor. Para isto, numa carta dirigida a Santo Afonso, o superior de Geraldo, ela o acusou de pecados de impureza com a jovem de uma família em cuja casa muitas vezes Geraldo ficava nas suas viagens missionárias.

Geraldo foi chamado por Santo Afonso para responder a acusação. Mas em vez de se defender, permaneceu em silêncio, seguindo o exemplo do seu divino Mestre. Diante deste silêncio, Santo Afonso nada pôde fazer senão impor ao jovem religioso uma severa penitência: foi negado a Geraldo o privilégio de receber a santa Comunhão e foi-lhe proibido todo contato com os de fora.

Não foi fácil para Geraldo renunciar aos trabalhos pelo bem das almas, mas este era um sofrimento pequeno em comparação com a proibição de comungar. Sentiu isto tão profundamente, que chegou a pedir para ficar livre do privilégio de ajudar a Missa, receando que, a veemência do seu desejo de receber a comunhão o fizesse arrancar a hóstia consagrada das mãos do padre no altar.

Algum tempo depois, Néria ficou gravemente enferma e escreveu uma carta a Santo Afonso confessando que as suas acusações contra Geraldo não passavam de invenção e calúnia. O santo ficou cheio de alegria ao saber da inocência do seu filho. Mas Geraldo, que não ficara deprimido no tempo da provação, também não exultou indevidamente quando foi justificado. Em ambos os casos sentiu que a vontade de Deus tinha sido cumprida, e isto lhe bastava.

A origem do "Santo das Mães”

Dois milagres, em particular, destacaram-se como significativos na confirmação de Geraldo como Santo Padroeiro das futuras mães. O primeiro foi escolhido, detalhado e aceito no processo de sua canonização. Aconteceu em Senerchia, onde uma mulher estava morrendo durante o parto. Seu marido e família conheciam Geraldo do trabalho de missões e pediram-lhe para orar por eles. Ele orou e a mãe e o bebê sobreviveram.

O segundo milagre aconteceu muitos anos mais tarde, após a morte de Geraldo. Ele era bem conhecido na cidade de Oliveto, a algumas milhas de Caposelle, e tinha muitos amigos. Foi para Oliveto para fazer uma visita de despedida para a família Pirofalo. Quando estava partindo, seu lenço caiu no chão. Uma jovem garota da família apressou-se para pegá-Io e devolvê-lo.

"Guarde-o", disse Geraldo, "pode lhe ser útil algum dia". Anos depois, aquela garota esperava seu primeiro filho e estava gravemente doente. Temia-se que nem a mãe nem o bebê pudesse sobreviver. De repente, ela se lembrou de Geraldo. Pediu o lenço durante a oração, e logo que o trouxeram ela começou a melhorar. Seu bebê nasceu sem qualquer problema.

A história chegou até nós através de seu neto, que recordava como sua avó guardava o lenço feito uma relíquia preciosa.

O mundo maravilhoso de São Geraldo

Geraldo parecia estar em contato tão próximo com Deus que milagres simplesmente o rodeavam. Sua vida era um milagre continuo. Multiplicou o pão quando os pobres passavam necessidade. Quando as colheitas se perderam em 1754 e aconteceu um rígido inverno, eles vieram em centenas para a porta do mosteiro. Dúzias de pães eram assadas e Geraldo doava tudo.

Os irmãos da comunidade protestaram um dia quando as despensas estavam vazias. 

“Deus proverá", disse Geraldo. 




O cozinheiro ficou surpreso ao descobrir o que Deus fez. Quando voltaram a olhar a despensa, ela estava cheia novamente. Um dos fatos mais espetaculares na vida memorável de Geraldo aconteceu na Bala de Nápoles. 

Tinha caído uma grande tempestade e um navio, não se sabe se era um pesqueiro a vapor ou navio mercante, estava na tormenta sem qualquer ajuda. Espectadores assustados encheram a praia. Geraldo fez o sinal da cruz e disse em voz alta: 

"Em nome da Santa Trindade, aproximem-se!"



E andando através da água, ele trouxe o navio seguro para o porto de Nápoles. Tornou-se mais famoso pela sua compaixão pelos doentes. Curou um jovem que estava morrendo de tuberculose, uma garota aleijada de nascença e um homem que sofria de câncer.

Seus dons eram muito conhecidos. Então, as pessoas o seguiam onde quer que ele fosse. Perguntado sobre um milagre, ele o atribuía ao tabernáculo: "Jesus opera milagres e distribui a graça, não eu". Fugia dos títulos de honra, desviava-se por becos e pelas portas do fundo, fazia qualquer coisa para evitar a glória que sabia pertencer a Deus.


De poucos santos se recordam tantos fatos prodigiosos como de São Geraldo. Seus processos de beatificação e de canonização revelam que seus milagres eram os mais variados e numerosos.


Milagre do pãozinho branco

Quando menino, a família de Geraldo passava por muitas necessidades. Ao sair para brincar, o próprio menino Jesus levava para ele um pãozinho branco, que era dividido com suas irmãs e seus pais.

Com freqüência entrava em êxtase enquanto meditava sobre Deus e sua santa vontade, e nessas horas podia-se ver seu corpo erguer-se alguns palmos do chão. Há testemunhos autênticos de que em mais de uma ocasião foi-lhe concedido o insólito milagre de ser visto e de conversar em dois lugares ao mesmo tempo.




A maior parte dos seus milagres foram feitos para o benefício de outros. Fatos extraordinários como os que enumeramos a seguir começam a parecer lugares comuns quando se lê a sua biografia. 


Ele devolveu a vida a um garoto que tinha caído de um alto rochedo; abençoou a magra provisão de trigo pertencente a uma família e ela durou até a colheita seguinte; várias vezes multiplicou o pão que estava distribuindo aos pobres.



Certo dia andou sobre as águas para levar um barco de pescadores entre as ondas tempestuosas até a segurança da praia. Muitas vezes Geraldo contou às pessoas pecados secretos de suas almas que tinham vergonha de confessar e levou-as a penitência e ao perdão.


O seu milagroso apostolado em favor das mães também começou durante a vida. Um dia, ao sair da casa de amigos, a família Pirofalo, uma das moças o chamou dizendo que tinha esquecido o lenço. Num momento de intuição profética, disse Geraldo: 

"Guarda-o, pois te será útil um dia." 

O lenço foi guardado como uma preciosa lembrança de Geraldo. Anos mais tarde aquela moça estava em perigo de morte em trabalhos de parto. Lembrou-se das palavras de Geraldo e pediu o lenço. Quase imediatamente o perigo passou e ela deu à luz uma criança sadia. Em outra ocasião pediram as orações de Geraldo para uma mulher grávida que corria perigo junto com o filho. Tanto ela como a criança saíram ilesas do perigo.

CONTA A HISTÓRIA QUE UMA PESSOA DE SUA CIDADE DEIXOU CAIR UMA CHAVE NO POÇO, E PEDIRAM A AJUDA DO SANTO, E PRA SURPRESA GERALDO PEGOU UMA PEQUENA IMAGEM DE JESUS DESCEU ELA, E QUANDO A LEVANTOU A CHAVE ESTAVA NAS MÃOS DA IMAGEM!!


São Geraldo prevê nascimento de um bebê

Seu conterrâneo e amigo Alexandre Del Piccolo, que se casara há pouco pela segunda vez, foi visitá-lo em Materdomini. Geraldo o aconselhou: "Alegre-se e ame de coração sua esposa, apesar das dificuldades que virão. Ela está grávida de 40 dias e dará à luz um Menino". 
E assim aconteceu. E Alexandre, feliz com o menino, o fez batizar com o nome de Geraldo. 
E narrou esta história por todo canto. Consta das atas de canonização.



Geraldo converte pecador

O Santo recebeu de Deus um dom de tomar ciência dos pecados das pessoas. Com isso ele os ajudava a fazerem uma boa confissão e se libertarem do mal.



Jovem é liberta

Geraldo expulsou um demônio que atormentava a uma jovem.



Salvando um cavalo 

Geraldo impediu que um cavalo caísse de um precipício. 



Santíssima Trindade socorre Geraldo do demônio

Considerando-se muito esperto, o demônio atormentou Geraldo, ameaçando afogá-lo no rio, quando seguia em uma noite chuvosa por meio de uma floresta. Geraldo ordenou ao demônio, em nome da Santíssima Trindade, que ao invés disso, o ajudasse a sair daquele lugar… o encardido não teve escolha!



Transformação 
Geraldo transforma o vinagre. 




Conversão 
Geraldo converte um pecador


Compaixão 
Auxílio no poço de Foggia.



Geraldo multiplica os pães 

São vários os relatos de milagres em que São Geraldo multiplicou pães, obtendo alimento aos pobres de seu tempo.



Seguindo o Mestre 

Certo dia andou sobre as águas para levar um barco de pescadores entre as ondas tempestuosas até a segurança da praia. Geraldo caminhou sobre as águas, como o Mestre: Jesus Cristo. 


TRÊS GRAÇAS ALCANÇADAS COM O “LENÇO DE SÃO GERALDO”

Na vida de nosso querido santo, aparece, por vezes, um lenço como instrumento de “milagres”. Como parte das comemorações pelo Centenário da canonização de São Geraldo, aconteceu em Coronel Fabriciano, uma palestra que atraiu uma platéia de mais de 530 pessoas. No final da palestra foram distribuídos aos presentes “lencinhos de são Geraldo”, como recordação. E não é que são Geraldo começou naquela mesma noite suas “travessuras” através deles!

Uma mãe, chegando a casa, cheia de fé, colocou o “lenço abençoado” sobre a fronte de seu filhinho, invocando a proteção de são Geraldo. Fazia bem tempo que a criança vinha sofrendo uma forte e incômoda dor de cabeça. Simples cefaléia?!… Meningite?!… Aneurisma cerebral?!… Não se sabia. O que se sabe é que, no outro dia, a dor tinha evaporado e não voltou mais. ”Uma graça do “Protetor das mães e de seus bebês”, dando uma passadinha por ali”.

Outra mãe tinha um filho, padecendo muito com um feio e purulento furúnculo. Pensavam em levar o garoto ao médico, no dia seguinte, para lancetar a apostema. Mas, aquela mãe, invocando são Geraldo, aplicou o “lenço abençoado” sobre a pare dorida da criança. No dia seguinte a pústula tinha vazado toda e, dentro em breve, o menino já saltava por aí, livre da infecção, por uma graça do “Padroeiro das mães e de seus bebês que, tendo enfrentado em vida todos esses problemas de família, agora não falha ao ser invocado”

Essa graça foi obtida por uma senhora católica fervorosa. Já por muitas noites não conseguia dormir. Confiante, colocou o “lenço abençoado” sobre as têmporas, recomendando-se ao “Padroeiro das mães e de seus bebês”.Dormiu serenamente aquela noite e mais algumas horas do dia seguinte, como reposição do sono perdido antes. E a insônia voou como um passarinho espantado, para não mais voltar!Disse o P.e Paulo Cáfaro, referindo-se a Geraldo, moço noviço, em Deliceto: “Deus brinca com este rapaz E, pelo andar da carruagem, parece que o folguedo de Deus com Geraldo, está continuando. Talvez se enchessem livros contando as travessuras desses dois”.


Morte e Glorificação


De saúde sempre frágil, era evidente que Geraldo não iria viver muito. Em 1755 sofreu violentas hemorragias e disenteria, a ponto de sua morte ser esperada para qualquer momento. No entanto, ele devia ainda ensinar uma grande lição sobre o poder da obediência. O seu diretor mandou-lhe que sarasse, se fosse da vontade de Deus, e imediatamente a doença pareceu desaparecer, ele deixou o leito e juntou-se à comunidade. Sabia, porém, que esta cura era apenas temporária e que tinha pouco mais que um mês de vida.

Pouco depois teve que voltar ao leito e começou a preparar-se para a morte. Abandonava-se totalmente à vontade de Deus e escreveu na porta do seu quarto: "Aqui se faz a vontade de Deus, como Deus quer e por quanto tempo ele quer." Como freqüência ouviam-no recitar esta oração: "Meu Deus, quero morrer para fazer vossa santíssima vontade." Pouco antes da meia-noite do dia 15 de outubro de 1755, a sua alma inocente voltou para Deus.

Na morte de Geraldo, o irmão sacristão, na sua euforia, tocou os sinos à maneira festiva, em vez do toque fúnebre. Milhares de pessoas vieram ver o corpo do "seu santo" e tentar obter uma última lembrança daquele que tantas vezes os tinha ajudado. Após a sua morte, começaram a ser relatados milagres em quase todas as regiões da Itália, atribuídos à intercessão de Geraldo. Em 1893, o Papa Leão XIII o beatificou e, no dia 11 de dezembro de 1904, o Papa Pio X o canonizou como santo.

O Santo das Mães
Por causa dos milagres que Deus fez por meio das preces de Geraldo em favor das mães, as mães da Itália se afeiçoaram a Geraldo e fizeram dele o seu padroeiro. No seu processo de beatificação, uma testemunha atesta que ele era conhecido como "il santo dei felici parti" - o santo dos partos felizes.


Milhares de mães tem experimentado o poder de São Geraldo através da Liga de São Geraldo. Muitos hospitais dedicam a ele a ala da maternidade e dão a seus pacientes medalhas e santinhos de São Geraldo. Milhares de meninos recebem o nome de Geraldo dos pais, convencidos de que foi a intercessão dele que os ajudou para que nascessem sadios. Há também moças que tem um nome semelhante ao seu, e é interessante observar como "Geraldo" se transforma em Geralda, Geraldina, Geraldino, Gerardo, Geriane e Gerardete.


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